ID, EGO E SUPEREGO

ID: O Id contém nossa energia psíquica básica, ou seja, seria uma estrutura da personalidade, aquela que impulsiona o indivíduo para o prazer, basicamente representa a disposição que o ser humano tem para buscar o prazer sem limites. É responsável pelos nossos impulsos mais primitivos, tais como: as paixões, a libido (desejos sexuais), a agressividade, desejos e fantasias. Agimos através do Id na intenção de reduzir essa tensão a um nível tolerável afim de satisfazer ás nossas necessidades. No Id não possui limites ou regras, se agíssemos apenas pelo Id, ao sentir vontade de fazer xixi ou defecar, faríamos isso explicitamente, em qualquer lugar ou circunstancias sem pensar na opinião ou visão da sociedade sobre tal ato.  
 Contudo, o Id está ligado a satisfação. Pólo pulsional da personalidade que contém as expressões psíquicas recalcadas: É reservatório da energia psíquica (libido) e está em conflito com o Ego e Superego por não apresentar nenhum tipo de limites ou valores morais.

EGO: O Ego busca um equilíbrio entre o desejo recalcado (Id) e os valores morais e regras (Superego) afim de agradar a ambos. Ou seja, é um mediador que facilita a interação entre Id e circunstancias do mundo externo. Representa a razão ou racionalidade, ao contrário da paixão insistente e irracional do Id. O ego não existe sem o Id, ao contrário, o Ego existe para para ajudar o Id a satisfazer seus desejos buscando um objeto para extrair suas pulsões e reduzir as tensões. Freud comparava a interação entre o Ego e o Id com o cavaleiro montando um cavalo, pois o cavalo por sua vez fornece energia para mover o cavaleiro pela trilha, mas a força do animal deve ser conduzida ou refreada com as rédeas, pois caso contrário acaba derrotando o Ego racional.
      Contudo, o Ego é comandado pelo ''princípio da realidade'', essa é a parte que mostramos para a sociedade. Fortalecido pela razão, o Ego está ''preso'' entre os desejos do Id (tentando encontrar im jeito adequado de realizá-los) e as regras ditadas pelo Superego.

SUPEREGO: O Superego se refere a parte da personalidade cultural, a moralidade que trás disciplina ao animal. Desenvolve-se no inicio da vida quando a criança assimila as regras de comportamento ensinadas pelos pais ou responsáveis mediante o sistema de recompensas e punições. Ex: Quando a criança diz: Cagar a mãe o corrige dizendo que o correto a dizer é ''defecar'' e que a expressão ''cagar'' é errado, feio e não deve ser dito em publico. O comportamento inadequado sujeito à punição torna-se parte da consciência da criança, uma porção do superego, já o comportamento aceitável dos pais ou do grupo social e que proporcione a recompensa torna-se parte do ego-ideal. Dessa forma, o comportamento é determinado inicialmente pelas ações dos pais, no entanto, uma vez formado o Superego, o comportamento é determinado pelo autocontrole.
      Contudo, suas regras sociais e morais não nascem, com a gente, nós aprendemos na sociedade para que possamos conviver dentro da mesma corretamente.